sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O Encanta Realejo no Colégio Alves Cruz




http://www.myspace.com/oencantarealejo

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Hoje - O Auto do Realejo Encantado


"Pula e manca, ex-equilibrista
que prá ser ladrão de destinos
carece de ter valentia"

- Teotônio -



O Encanta Realejo convida a todos para a estréia o espetáculo Plástico Cenico Musical "O Auto do Realejo Encantado" que estará sendo registardo ao vivo em DVD.

Quarta feira, dia 10/12 as 21h no Teatro Decio Almeida Prado - Rua Cojuba 45 ITAIM

www.myspace.com/oencantarealejo

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Ensaio aberto do Encanta Realejo


Ensaios abertos nos dias 04 05 06 07 08 de dezembro no CCPC

End. r. Consolação n° 1897 a partir das 14hs.

www.myspace.com/oencantarealejo

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Encantos Urbanos: A Margem da Memória



Continuação do Projeto de Pesquisa “Encantos Urbanos: A Margem da Memória”, com a iniciativa do Programa para Valorização de Iniciativas Culturais - VAI.
Quando? Dia 08/11 sábado às 18h Grátis
O Projeto pretende registrar por meio de documentários, a história de bandas que estão atuando na cena paulistana, pretendendo assim, ser agentes para a valorização, reconhecimento e registro de manifestações artísticas alternativas em plena atividade na cidade de São Paulo.
Os convidados deste mês são:

Banda Dogma
A banda surgiu em dezembro de 2006, tendo como referencia para o trabalho a banda Nirvana. A experimentação como cover de bandas como Nirvana, Pearl jam, Alice in chains, Radiohead, Placebo, Pixies, Sonic youth, Ramones, Tequila baby, Cascadura, Legião Urbana., trouxe inspiração para um trabalho autoral.
A banda é composta pelos integrantes:
Junior-Guitarra/Voz
Caio-Baixo/Backing-Vocal
Leandro:Bateria
http://bandasdegaragem.com.br/doguima

e

O Encanta Realejo
Surgiu no inicio de 2007, tendo realizado apresentações nas ruas de Paraty durante a FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty) e em espaços públicos como o Circo do Beco e Praça Roosevell, sendo a junção de dois grupos que a muito tempo já realizavam esporádicas parcerias, o grupo Encantadeiras e o grupo Aline Reis e o Realejo.
http://www.myspace.com/oencantarealejo
http://oencantarealejo.blogspot.com

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Encantos Urbanos: A mArgem da Memória no 6° CHUTE - RJ




6° CHUTE

na Ágora Dulcynelândica



15h às 21h
Alcindo Guanabara, nº17
na PORTA do teatro dulcina fechado
cinelândia



O CHUTE movimentando com

Ligação do Som
pelo DJ MARCELO 15hs
+
Leitura do Projeto para o Regina/Dulcina
+
Poetas Livres Cremadores na Ágora
+
A MORTA 17h30
+
19h ?

participação de Rodrigo D´Nega

+

Encantos Urbanos: A Margem da Memória (Coletando depoimento para o Documentário)

A porta abrindo sem forçar a barra!
A barra é forçada na burocraia!
Acordem!

http://www.movimentodulcynelandia.blogspot.com/

O Encanta Realejo no Sarau do Querô




O Sarau do Querô é um espaço aberto para que poetas, músicos, dançarinos e outros artistas mostrem seus trabalhos através de intervenções livres.

http://saraudoquero.blogspot.com/

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Encantos Urbanos: A Margem da Memória


Continuação do Projeto de Pesquisa “Encantos Urbanos: A Margem da Memória”, com a iniciativa do Programa para Valorização de Iniciativas Culturais - VAI.
Quando? Dia 04/08 sábado às 18h Grátis
O Projeto pretende registrar por meio de documentários, a história de bandas que estão atuando na cena paulistana, pretendendo assim, ser agentes para a valorização, reconhecimento e registro de manifestações artísticas alternativas em plena atividade na cidade de São Paulo.
Os convidados deste mês são:
Cantarilhos - No espetáculo Elementar, o grupo apresenta uma musicalidade própria, que mistura o som do djembê, instrumento milenar africano, a outros instrumentos, vozes e percussão corporal.
Performance Spectral -A performance apresentada pela atriz Flávia Spinardi abordará a saudade, a inquietação e a procura do exilado. Texto-colagem de André Curti e Ricardo Ribeiro (Cie. Dos a Deux).
Jam Fotográfica - A interação da dança com a música instrumental, pela banda JAZSMETAK e grupo de dança Corpo em Rito.
JAZSMETAKO nome é uma variação da palavra jazz com o nome de uma figura luminarda vanguarda musical instrumental e experimental: Walter Smetak..Tal qual a influência nominal, norteiam as linhas de pesquisa da bandaelementos do free jazz, e a busca de novos processos de criaçãomusical coletiva.
Corpo em Rito - Grupo de pessoas que pesquisam diversas linguagens artísticas, mas, principalmente a dança contemporânea, que tem como principal guia de criação a improvisação, além da experimentação e prática de diferentes técnicas.




BIBLIOTECA ALCEU AMOROSO LIMARua Henrique Schaumann, 777 - Pinheiros (esquina com R. Cardeal Arcoverde)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

V.O.T.A / C.A.I-MAL - 3 anos do caos cultural


Gente o Encanta Realejo no C.A.I M.A.L


O C.A.I-MAL (Centro de Ação In-forma), organizado pelo Coletivo Poesia Maloqueirista, nasceu em setembro de 2005 , tendo como proposta a interação de variadas vertentes artísticas (música, projeções, performances, artes visuais, instalações) sendo a poesia principal base de linguagem, possibilitando experiências sinestésicas a partir da ocupação de diversos ambientes em um mesmo espaço, ora conduzindo o público a tais manifestações ou deixando-o livre para explorar as possibilidades por si só. O evento tem influência da cultura mambembe, por ser itinerante, com referências de arte urbana e tecnológica. Já foi realizado em espaços como Bar Praça Madalena, Instituto Jovem, Casa das Rosas, IDCH, Biblioteca Alceu Amoroso Lima, Beco do Aprendiz, Pq.da Ruínas (RJ) e Espaço Zé Presidente. Já participaram Glauco Mattoso, Marcelino Freire, Celso de Alencar, M'c Trindade, Pedro Paulo Rocha, Léo de Abreu, Ana Rüsche, Encantadeiras, Atelier Aberto, Celso Borges, Ademir Assunção, poetas da Cooperifa, Binho, Byra Dorneles, Dinho Nascimento, entre outros. Nesta décima terceira edição, o evento completa 3 anos de existência com a mesma proposta de reunir atividades variadas, e desta vez em clima de celebração. E o lema é: Diversão garantida ou sua televisão de volta!Infs:


www.poesiamaloqueirista.blogspot.com

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O Encanta Realejo na Fabrica de Criatividade


No dia 28 de setembro, a Fábrica de Criatividade recebe o grupo multilinguagens “O Encanta Realejo” para uma apresentação do 1º Ato do seu “Auto do Realejo Encantado”.
O Encanta Realejo surgiu no inicio de 2007, como a junção de dois grupos que há muito tempo já realizavam esporádicas parcerias - o grupo “Encantadeiras” e o grupo “Realejo”. A concepção das duas bandas tocando as composições de Aline Reis foram fundidas e se tornaram um espetáculo de cunho cênico-musical, com arranjos progressivos baseados em ritmos regionais brasileiros e no jazz.
A intenção do grupo é unir linguagens artísticas: o movimento ritmado e performático do corpo com a música, passeando por elementos da improvisação, da literatura - tendo a palavra simultaneamente cantada e recitada -, agregados a mais um elemento de expressão: a pintura que, realizada ao vivo, ilustra narrativamente o auto, torna singular o momento vivido na apresentação e traz à tona dinâmicas de teatro.
“O Auto do Realejo Encantado” é um espetáculo em três atos que conta os percalços de Alice, uma jovem órfã que mora com seu Avô e Teotônio, ex-malabarista amargurado que vaga pelo mundo roubando a sorte das pessoas com seu Realejo Encantado.
Neste primeiro ato, nasce um amor insuspeito entre os dois no instante em que se conhecem em uma praça e o realejeiro tenta “tirar” a sorte da menina. Pela intervenção do Pássaro que vive dentro do Realejo Encantado, o bilhete da fortuna de Alice se rasga no exato momento em que sua sorte seria roubada, ficando uma metade do bilhete para cada um. Cria-se assim um vínculo entre Teotônio e a garota, enlaçando o destino e a sorte de ambos…
Só pra dar um gostinho… Marque na agenda: dia 28 de setembro, domingo, às 19h



quinta-feira, 11 de setembro de 2008

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O Encanta Realejo no CCJ dia 14/09

Dia 14/09 no CCJ as 15h Grátis



Apresenta:

O Auto do Realejo Encantado

ATO I


"O Auto do Realejo Encantado é um espetáculo em três atos que conta os percalços de Alice, uma jovem orfã que mora com seu Avô, e Teotônio, ex-malabarista amargurado que vaga pelo mundo roubando a sorte das pessoas com seu Realejo Encantado.

Neste primeiro ato, nasce um amor insuspeito entre os dois no instante em que se conhecem em uma praça e o realejeiro tenta "tirar" a sorte da menina.

Pela intervenção do Pássaro que vive dentro do Realejo Encantado, o bilhete da fortuna de Alice se rasga no exato momento em que sua sorte seria roubada, ficando uma metade do bilhete para cada um. Cria-se assim um vínculo entre Teotônio e a garota, enlaçando o destino e a sorte de ambos.

O encontro dos dois tem um fim súbito quando o Avô chama Alice de volta para sua casa e Teotônio desaparece nas ruas da cidade.

Daí em diante, cada um parte em uma jornada que irá transformar a vida de ambos, buscando o incerto reencontro.”


Release do grupo

O Encanta Realejo é um projeto autoral que surgiu no inicio de 2007, tendo realizado apresentações nas ruas de Paraty durante a FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty) e em espaços públicos como o Circo do Beco e Praça Roosevell, sendo a junção de dois grupos que há muito tempo já realizavam esporádicas parcerias, o grupo “Encantadeiras” e o grupo “Realejo”. A concepção das duas bandas tocando as composições de Aline Reis foram fundidas e se tornaram um espetáculo de cunho cênico-musical, com arranjos progressivos baseados em ritmos regionais brasileiros e o jazz.
A intenção do grupo é unir linguagens artísticas, o movimento ritmado e performático do corpo com a música, passeando por elementos da improvisação, a literatura tendo a palavra simultaneamente cantada e recitada, agregado á mais um elemento de expressão: A pintura ao vivo, que ilustra narrativamente o auto, torna singular o momento vivido na apresentação e traz à tona dinâmicas de teatro.
O grupo está em plena produtividade e amadurecendo o trabalho com ensaios, reuniões conceptivas e apresentações em várias regiões de São Paulo: Centro Cultural da Juventude, Praça Rooseveld, Biblioteca Alceu Amoroso Lima, Circo do Beco, Casa das Rosas, CEU Butantã e Campo Limpo; também foram palco do espetáculo as ruas de Paraty durante a FLIP e em São Paulo na FLAP.
O Encanta Realejo está em parceria com o Sarau do Querô do pólo de cultura do Morro do Querosene e com a Comissão de Avaliação e Propostas do Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais - VAI, com o projeto "Encantos Urbanos: A Margem da Memória" BT 47.



Sinopse do espetáculo

O Encanta-Realejo narra o primeiro ato do “O Auto do Realejo Encantado”, a história da sonhadora e itinerante Alice pelas paisagens brasileiras e as expressividades de sua etnia. O espetáculo autoral usa os diversos tipos de expressão artística (música, dança, poesia e pintura) para contar a história em formato de Auto. Classificação: Livre; Duração: 30 min.


Descrição do espetáculo



O grupo utiliza de tipos de linguagens artísticas para apresentar uma história em formato de “Auto”, disposto em três atos e contada através da poesia, dança e música e a pintura, responsável pela narração do auto trazendo à tona dinâmicas de teatro. Cada artista representa um personagem da história que se apresenta nas paisagens urbanas e sertanejas do Brasil. A história parte de um sonho do Pintor onde a trama dos personagens (A menina Alice, o Realejeiro Teotônio, o Pássaro encantado aprisionado no realejo, o Avô, o Diabo, a Lavadeira do rio, a Jangadeira e o Lunático) tem como ponto de partida um velho circo que pega fogo.
O palco italiano é montado em formato meia-lua de aproximadamente 5 metros, com espaço entre os músicos para a interação com a performance corporal. O cenário e o figurino foram compostos a partir de um estudo da estética oferecida pelos trabalhos do artista plástico Bispo do Rosário, juntamente com a definição de uma tabela de cores criada para a distinção de cada personagem (impressa abaixo), formando assim um fio condutor onde cada personagem se conecta por um degradê da tabela. O material utilizado tem propósito rústico e itinerante; A utilização da linguagem musical brasileira, das diversidades artísticas em comunicação e do improviso marcam uma geração de intercâmbio de culturas que está cada vez mais visível nas manifestações tanto populares quanto acadêmicas.


O grupo conta com um mailing para divulgação, uma página na internet onde é possível conhecer parte do trabalho – www.myspace.com/oencantarealejo

domingo, 7 de setembro de 2008

"O Encanta Realejo" + "Luis Cavalcanti Trio" e também o projeto "Literatura Nômade" da escritora Paloma Klisys.


A segunda edição do Projeto Tercina traz novas caras, novos ritmos e novasideas para dentro da Coletivo Galeria.


Tercina é o um happy hour cultural gratúito que acontece toda terça naColetivo buscando promover a interação entre as pessoas e o espaço edifundir a arte nas suas mais diversas formas.


Nessa terça feira teremos os grupos "O Encanta Realejo" + "Luis CavalcantiTrio" e tambem o projeto "Literatura Nômade" da escritora Paloma Klisys.
Abraços e beijos
Projeto Tercina - terças feiras culturais na Coletivo Galeria, Rua dosPinheiros 493 - Pinheiros. Começa as 19h e a entrada é gratis.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Dia 06/09 na Bibliotéca Alceu Amoroso Lima

Continuação do Projeto de Pesquisa “Encantos Urbanos: A Margem da Memória”, com a iniciativa do Programa para Valorização de Iniciativas Culturais - VAI.


O Projeto pretende registrar por meio de documentários, a história de bandas que estão atuando na cena paulistana, pretendendo assim, ser agentes para a valorização, reconhecimento e registro de manifestações artísticas alternativas em plena atividade na cidade de São Paulo.Os convidados do mês são “O CANDIEIRO INCENDIÁRIO ” e a banda “ ROOTS HABITAT”.


BIBLIOTECA ALCEU AMOROSO LIMA

Rua Henrique Schaumann, 777 - Pinheiros (esquina com R. Cardeal Arcoverde) Tel. 3082 5023 - GRÁTIS -







O CANDIEIRO INCENDIÁRIO




Surgiu em 2004 quando Calos Galdino, Fernando Barroso, Rogério Guardiano e Letícia Souza Cruz, conheceram-se em uma oficina de construção de instrumentos de percussão e a partir disso influenciados por vertentes da MPB, da cultura popular nordestina e os mais variados gêneros da literatura passaram a se apresentar com o nome O Candieiro Incendiário.

A proposta artística deste grupo abarca não somente a música, mas sim o dialogo entre a literatura, o teatro e a dança, em um mesmo universo de construção artística. Na atual formação do Candieiro Incendiário temos: Rogério Guardiano Bateria e Percussão, Letícia Souza Cruz violão, percussão, voz, dança e composições, Carina Leite, voz, violão e composições, Joelson Ferreira Teatro performance e Carlos Galdino percussão, voz, recitação e performances.

Desde sua formação o grupo tem se apresentado em diversos lugares como: Memorial da América Latina, Casa das Rosas, Casa da Palavra, OFF FLIP Paraty 2007, SESCSP Consolação, Sarau cultural Paraty 2008, entre outros.O grupo está com o espetáculo montado “Qual é o caminho pra felicidade?” e para agosto desse ano promete o lançamento de seu primeiro EP multimídia lançado de forma independente.







Roots Habitat

A banda Roots Habitat se apresenta com este nome há dois anos e meio em diversos bares e casas de show de São Paulo e do Brasil. Vinda da zona sul de são Paulo, a banda encontra-se em sua terceira formação. Tocando juntos há mais de seis anos, os músicos são amigos de infância. Sempre tocando o Reggae, ritimo que todos se identificam profundamente. Em sua primeira formação a banda se chamava Fullmaica, e quando chegou a atual formação veio à necessidade de trocar o nome. Roots Habitat significa (habitar de raiz ou raízes que habitam), o que reflete a forte união da banda e de seus integrantes. Desde o inicio a banda prioriza seu próprio trabalho, mas nunca deixou de representar grandes nomes do reggae mundial como: Bob Marley, Burning Spears, Hugh Mundel, Steel Pulse, Gladiaitors, Peter Tosh, dentre outros ícones do reggae. Em seu trabalho próprio, a banda procura relatar nossa realidade social. Muitas vezes em forma de protesto, mas sempre passando uma mensagem positiva e que nos ensina a viver em meio o caos em que se encontram as periferias de São Paulo. A banda procura passar a positividade e a alegria do reggae, sem deixar de se expressar e de exigir nossos direitos como seres-humanos.



http://fotolog.terra.com.br/rootshabitat








segunda-feira, 25 de agosto de 2008

domingo, 24 de agosto de 2008

Show pela Demarcação “Terras Indígenas do Jaraguá“



"O Circo pegou fogo e o espetáculo acabou de começar..."





Quinta feira 07/08/08 aconteceu um incêndio na Aldeia Indígena Guarani, que fica no Pico do Jaraguá o ponto mais alto da cidade de São Paulo. O fogo atingiu 3 (três) casas, não deixando nada para trás, os parentes indígenas Guaranis conseguiram salvar poucas coisas, pois o fogo se propagou rapidamente e por está em um ponto alto o vento ajudou a espalhar as chamas, pois o material que era construído as casas servirão como combustão por serem feitas de madeira e palhas.Quando os bombeiros chegaram já era tarde. Agora esses nossos parentes estão provisoriamente alojados na casa de reza que fica na aldeia. Ainda não se sabe o motivo do fogo, pois as desconfianças estão voltadas para os brancos, pois lá próximo passa uma grande Rodovia Estadual, e ao redor da aldeia encontra-se varias casas (Brancos) nas proximidades da aldeia. Graças a Deus ninguém ficou ferido, pois o que não falta na gente povos indígenas é a força de vontade, e com isso os parentes reconstruirão suas casas, no entanto estão precisando de ajuda para reconstruírem as moradias e alimentos, roupas e etc… uma vez, que o fogo acabou com tudo que eles tinham. Notamos que a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) nem deu as caras lá na Aldeia para saber o que está acontecendo, e nem entrou com pedido de inquérito para investigar o que aconteceu nesta quinta feira. Já esperávamos por isso, pois a FUNAI só vai se morrer algum índio para oferecer o serviço funeral. Mais somos fortes e vamos ajudar os parentes a se recomporem em sua aldeia, seja com a ajuda da FUNAI ou não, mais temos certeza que a sociedade de bem vai ajudá-los.


Por Angela Ursa http://ursasentada.blogspot.com/

Por conta da tragédia, a Luciana, uma das pessoas que dedicam parte de sua vida a Reserva Indigena, organizou um evento convidando grupos para fazer uma tipo de manifestação e colher abaixo assinados reivindicando melhorias aos nossos indios... Estão todos convidados a participar...




Show pela Demarcação“Terras Indígenas do Jaraguá“ Dia 31/agosto (domingo), às 14hs.






Local: Quadra do Valença – Perus
Entrada: 1 kg. de alimento não perecível
Atrações:
Abertura: Coral Infantil Indígena
O Encanta Realejo (http://oencantarealejo.multiply.com/
Black Coffee (Blues) http://www.blackcoffeeband.com.br/new/
Banda Plastic Life (Rock´n Roll, anos 60, 70 e 80)
Acústico Pop (MPB) – Fone: 3532-5123
Comunidade Quilombaque
Violeiros (Sr. Torradinho)
Bateria Infantil do Valença
Apresentação de Boxe Infantil, e outros






Produção: Lucinéia Vieira – Cel. 9171-0731 (intercambio_indigena@hotmail.com)Movimento Humanista Interrnacional – Projeto “Intercambio Tecnológico-Cultural Indígena”.

Projeto Encantos Urbanos: A Margem da Memória - O Encanta Realejo no CCJ







30/08, sábado, 15h – Centro Cultural da Juventude – CCJ



Continuação do Projeto de Pesquisa “Encantos Urbanos: A Margem da Memória”, com a iniciativa do Programa para Valorização de Iniciativas Culturais - VAI.



O Projeto pretende registrar por meio de documentários, a história de bandas que estão atuando na cena paulistana, pretendendo assim, ser agentes para a valorização, reconhecimento e registro de manifestações artísticas alternativas em plena atividade na cidade de São Paulo.
Os convidados do mês são “Experimento Prosótypo” e a banda “ Os Mamelucos”.




O Experimento Prosótypo explora ao máximo a questão da musicalidade no tempo da poesia falada, através de ritmos e pausas de forma inteligente e da adequação entre musica e conteúdo poético. A Banda Os Mamelucos apresentará uma música genuinamente bresileira, emergida das periferias e levada aos palcos da cidade.


Av. Deputado Emílio Carlos, 3641 - Vila Nova Cachoeirinha, às 15h.







Os mamelucO



Nascida em 2007 dentro do projeto Encontro de Compositores, a banda discorre das entranhas da metrópole paulistana misturando tudo num prato de arroz e feijão. O mestiço em foco amplificado pelas veias do choro ao blues, do samba ao groove, num drum´n bass feito na batucada e na gambiarra, uma música genuinamente brasileira que traga tudo o que ouve emergindo das periferias diretamente para os palcos numa mistura fina banhada pela preciosa prataria da flauta transversal de Jessica Silva, pelas gaitas temperadas de blues e bossa de Peu Pereira e pelas composições, violões e vozes de Gunnar Vargas e Huguêra.

Mameluco, primeiro ser híbrido brasileiro, filho do europeu colonizador com a indígena, primeiro bastardo sem berço, mas que reflete sobre mais de uma origem. É por essa ótica que o som d'Os mamelucO é estruturado.

Os mamelucO já tocaram na ESP, no Bloco do Beco, na Quebrada Cultural, no Sacolão das Artes, na Casa de Cultura M'Boi Mirim, na Semana de Arte Moderna da Periferia, no CCPC (Centro de Cultura Popular Consolação), no Centro Cultural Monte Azul, no Religare entre outros.

http://osmameluco.blogspot.com/




Experimento Prosótypo

Projeto Experimental Poético, o Experimento Prosótypo tenta explorar ao máximo a questão da musicalidade no tempo da poesia falada, através da utilização de ritmos e pausas de forma inteligente e da adequação entre música e conteúdo poético. Nesse contexto os poetas utilizam a música não somente como som ambiente, mas como parâmetro de pausas e ritmos do poema. Também não se busca, analogamente, moldar a música à sonoridade da fala, como se fossem uníssonos, mas ampliar a interação entre esses dois elementos, que são trabalhados livremente, mas numa relação de codependência. A banda também busca trabalhar propostas cênicas e visuais, fazendo com que os elementos presentes no palco hajam em confluência, potencializando a sinergia já existente entre música, fala e textos.

Atualmente a banda é composta pelos poetas do coletivo Poesia Maloqueirista e músicos integrantes de diversos projetos de relevância para a cena contemporânea, que trabalham com sonoridades diversas (Música regional, universal, improvisada) desenvolvendo um conceito de Jam-Poética. Nesta formação há um jogo lúdico entre a banda e os poetas, trabalhando levadas e intensidades de fala diferenciadas no decorrer do show. Desta forma trabalha-se melhor com a reação do público, aumentando a interação público-banda-poetas, tendo alcançado um retorno satisfatório aonde o projeto foi realizado.


quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Projeto Encantos Urbanos: A Margem da Memória - O Encanta Realejo na Biblioteca Alceu Amoroso Lima.



O Projeto pretende registrar por meio de documentários, a história de bandas que estão atuando na cena paulistana, pretendendo assim, ser agentes para a valorização, reconhecimento e registro de manifestações artísticas alternativas em plena atividade na cidade de São Paulo.


Inicia na Biblioteca Alceu Amoroso Lima dia 09/08 às 16h convidando o grupo “Baque in Beat” e “Lei di Daí”. O Baque in Beat têm como características em seu trabalho, sons urbanos, cantos étnicos, barulhos digitais, poesia e ritmos tribais e Lei di Daí, Coroada como Rainha do DanceHall tem o reggae como mote para passar suas mensagens.




BIBLIOTECA ALCEU AMOROSO LIMA
Rua Henrique Schaumann, 777 - Pinheiros
(esquina com R. Cardeal Arcoverde) Tel. 3082 5023



Sobre "Baque in Beat"

Sons urbanos, cantos étnicos, barulhos digitais, poesia e ritmos tribais são apenas alguns dos elementos que marcam a sonoridade do grupo Baque in Beat.
A partir de um toque ancestral (o Baque) o grupo busca extrair a essência da música universal, citando referências da música africana, Indiana, jamaicana e brasileira e incluindo esse contexto cultural no processo eletrônico da criação e do sample (o Beat).
O grupo que é formado por Thiago Duar (Guitarra, Sitar e Bandolim), Bruno Lima (programações eletrônicas, lap steel) e Beto Pamplona (Bateria e percussão), já se apresentou em diversas festas e clubes no Brasil, como no Cachoeira Alta Dance Festival e na Kaballah.
Tracklist Baque in Beat EP 2007

1- Recomeço
2- Kuti Beat
3- Progresso
4- Working on
5- Viagens
6- Da terra

Gravado e mixado nos estúdios Arapuca e Duar em 2007.
São Paulo, SP, Brasil.

Contatos

Thiago Duarte 55.11. 83360506 thiagoduar@hotmail.com
Bruno Lima 55.11. 82777111 brunols@hotmail.com

www.myspace.com/baqueinbeat



Buscando sempre respeitar as origens musicais do passado, ao mesmo tempo em que se volta para o futuro, o trio faz ecoar a voz de seus tambores digitais.


Sobre Lei de Daí

Coroada como Rainha do DanceHall - vertente dançante do reggae mais conhecido como Ragga - Daiane, aka LEI DI DAI “do lado leste de São Paulo, filha de preto, original do gueto” vem bombando cada vez mais em todos os lugares possíveis e impossíveis... Sua mensagem é simples: união para combater a Babilônia. Com influências da boa música e anos de estrada, para Dai o reggae é a libertação, harmonia & amor.
Apostando na diversidade, a Rainha do DanceHall passa suas mensagens ao vivo geralmente acompanhada da banda de apoio QG Imperial, e também por vários soundsystems do Brasil a fora. Lei Di Dai foi convidada em 2006 para participar do cd "Diáspora Riddim" Digitaldubs (RJ, produzido por Nelson Meirelles & MPC) ao lado de vários nomes do reggae mundial. Vista no YouTube pelo editor chefe da revista "Rolling Stone", Ricardo Cruz, Lei Di Dai saiu em uma matéria exclusiva na 3º edição da revista, que ajudou a divulgar o trabalho. O jornal "Agora" também publicou uma entrevista e vários convites estão chegando e o reggae ganhando seu espaço merecido... Jah Bless!






sexta-feira, 1 de agosto de 2008

O Encanta Realejo na FLAP


FLAP - 2008


Posto da Polícia Aduaneira

Realiza: Poesia Maloqueirista


O Encanta Realejo / Léo de Abreu / Verbo Curto_Viola na Vela/ Orquestra Megafônica (Brasil). Participación de Martín Barea Mattos (Uruguai) + palco aberto.


Abertura: Exibição do documentário "Jaguaribe Carne: alimento da Guerrilha Cultural (Brasil, Cor, 2007)".

Direção de Marcelo Garcia e Fábia Fuzeti. Duração 29 min.Domingo -


03.08 / 18h Casa das Rosas

Av. Paulista, 37Bela Vista -

CentroGRÁTISDiversão garantida ou sua televisão de volta!


I ATO



O Auto do Realejo Encantado

ATO I

"O Auto do Realejo” Encantado é um espetáculo em três atos que conta os percalços de Alice, uma jovem órfã que mora com seu Avô, e Teotônio, ex-malabarista amargurado que vaga pelo mundo roubando a sorte das pessoas com seu Realejo Encantado.

Neste primeiro ato, nasce um amor insuspeito entre os dois no instante em que se conhece em uma praça e o realejeiro tenta "tirar" a sorte da menina.

Pela intervenção do Pássaro que vive dentro do Realejo Encantado, o bilhete da fortuna de Alice se rasga no exato momento em que sua sorte seria roubada, ficando uma metade do bilhete para cada um. Cria-se assim um vínculo entre Teotônio e a garota, enlaçando o destino e a sorte de ambos.

O encontro dos dois tem um fim súbito quando o Avô chama Alice de volta para sua casa e Teotônio desaparece nas ruas da cidade.

“Daí em diante, cada um parte em uma jornada que irá transformar a vida de ambos, buscando o incerto reencontro.”

http://www.myspace.com/oencantarealejo
O AUTO DO REALEJO ENCANTADO
I ATO
Praça com personagens da estória em atividades corriqueiras.
Ao fundo, pelas janelas, O Avô desenha.TEOTÔNIO toca seu realejo.Seus olhos procuram uma pessoa cheia de sorte para ele tirar, mas sua mente divaga por memórias de um tempo muito mais feliz.Teotônio fora um artista de circo, que vivia para alegrar as pessoas.Um dia porém, as risadas deram lugar a gritos de socorro; o fogo veio, destruiu o circo e o pouco que o pobre palhaço possuía.Amargurado, Teotônio decidiu então tomar de volta toda a alegria que havia dado aos outros, e para isso capturou uma ave encantada capaz de roubar a sorte dos outros e a aprisionou dentro de um realejo.Desde então, ele vaga pelo mundo tirando a sorte de quem lhe der duas moedas em troca de um bilhete da fortuna.Assim Teotônio viajou muito, até que um dia chegou a uma praça e viu uma menina muito especial. Pensando em roubar sua sorte, o realejeiro envia seu pássaro até ela. ALICE dormia na relva quando o PASSARIN a despertou e ambos foram ao realejeiro. Curiosa, Alice indaga a Teotônio sobre a origem daqueles bilhetinhos todos que o realejo carrega. O papo cria pernas e os dois passam muito tempo juntos conversando e brincando.Chegada a manhã, Teotônio decide que é hora de tirar a sorte da mocinha mas o Passarin intervém e o bilhete se rasga, ficando uma metade com Alice e outra no bico da ave.A voz do Avô desperta Alice, que se vê outra vez na grama da praça.Entristecida, Alice volta para casa e se põe a pensar:“terá sido um sonho?”O bilhete da sorte rasgado em seu bolso dizia que não.
II ATO Restaurante decadente de beira-de-estrada, vulgo taberna.
Teotônio vai mal, toda a sorte que ele havia roubado das pessoas se perdera no instante em que o bilhete de Alice se rompeu, além disso lhe acompanhava uma estranha saudade dela.Ele acaba arranjando confusão com um SUJEITO MISTERIOSO e toma uma sova. Finalmente expulso do bar, todo destrambelhado e arrastando seu realejo, ele toma uma decisão:“Vou encontrar Alice, nem que tenha que descer ao mundo dos mortos!”No sertão árido, Alice está sentada em uma pedra, contemplando a encruzilhada à sua frente sem saber para onde ir.O som de uma viola vem lhe acariciar os ouvidos, vindo não se sabe da onde. Encantada com aquele som que diminui a sua angústia, ela nem se dá conta do VIOLEIRO que vem se aproximando.Eles começam a conversar e o Violeiro lhe conta muitas estórias; vendo que ele é um homem muito sabido, Alice pergunta que caminho deve tomar.Ele só consente em, responder caso ela lhe dê algo em troca.Alice se desculpa dizendo:“A única coisa que tenho é esse bilhetinho da sorte, mas isso eu não posso te dar.”O Violeiro, muito esperto, retruca:“Não tem problema, como gostei de você vou fazer uma concessão. Te indico o caminho certo e você me dá só a sua alma, feito?”“Feito”Os dois adormecem e quando Alice acorda, nota que o violeiro se foi, mas deixou a viola como um presente para ela.Alice caminha por vários dias, e vê muitas coisas até que chega a uma floresta enorme, onde encontra um rio que ela não consegue atravessar.Uma mulher cavalgando uma canoa se aproxima. É a JANGADEIRA que explica que aquele rio se chama Aqueronte e que pode lhe dar carona se ela lhe der algo em troca.Alice se desculpa dizendo:“A única coisa que tenho são essas moedas e meu bilhetinho da sorte, mas isso eu não posso te dar.”A Jangadeira aceita as moedas e as duas seguem rio abaixo, quando de repente a água do rio se torna vermelha e agitada, tingida pelo sangue dos animais que os homens assassinam nos matadouros.Depois de muito lutar contra as correntezas, a jangada segue seu rumo.
III ATO O mundo dos espíritos.
Alice está assustada e tristonha com as coisas que viu ao longo da viagem e na descida do rio Aqueronte, na companhia da misteriosa Jangadeira.Entre as lágrimas que embaçam sua vista, Alice consegue distinguir a silhueta de uma mulher que lava roupa suja na margem do rio, pouco adiante.Jangada e Jangadeira deixam Alice em terra e seguem seu caminho enquanto a menina vai à LAVADEIRA e pergunta a ela qual o destino final de sua jornada.A sábia mulher retruca dizendo que só dirá se Alice lhe der algo em troca.“A única coisa que tenho é esse bilhetinho da sorte e isso eu não posso te dar, mas posso cantar uma canção prá você.”A Lavadeira aceita o trato e Alice se põe a cantar uma melodia.Aos poucos a Lavadeira se deixa levar bela beleza daquela música e junta sua voz à da menina.A canção ecoa pelas planícies e montes, trazendo conforto e tranqüilidade ao coração de Alice e de todos aqueles que podem ouví-la.Até as nuvens do céu se aproximam para escutar melhor e contribuem com raios e trovões à cantoria.Mais além, na margem oposta daquele mesmo rio, Teotônio se prostra exausto na areia e vê a forte tempestade que se anuncia no céu. Cansado demais para procurar abrigo, ele espera a chegada da chuva resignado quando percebe um ANJO que se aproxima dele trazendo consolo e palavras reconfortantes.O dois adormecem e sonham na areia, protegidos da tempestade por uma brisa mágica que paira sobre eles aparando as gotas da chuva.Ao acordar de um longo sono que pareceu durar séculos, Teotônio se vê ainda na areia, mas na outra margem do rio Aqueronte, e de lá consegue escutar a voz e o canto de Alice, que atrai todos os seres da floresta com sua melodia.O Realejeiro segue aquele som e se depara com uma grande festa, onde todos comemoram a chegada da chuva que apagou o incêndio nas matas, limpou a água do rio e a alma dos homens.Todos os habitantes da selva cantam e dançam, convidando Teotônio para se unir à celebração. Ele então tenta tocar seu realejo, mas o PASSARIN, triste por viver sempre preso, já não pode mais cantar.Percebendo isso Teotônio escancara a gaiola e une sua voz à do pássaro, que agora entoa sua cantiga como nunca.Depois de muito celebrarem com os seres da floresta, Teotônio, Alice e a Lavadeira assistem à alvorada de um novo dia.De tanto contentamento por reencontrar Teotônio, Alice se esquecera de cobrar da Lavadeira sua promessa de contar aonde terminaria seu caminho, mas a velha sábia manteve sua palavra e abriu um largo sorriso dizendo:“Não importa para onde você está indo, pois todos vão ao mesmo lugar. Um lugar aonde só as virtudes mais preciosas tem valor verdadeiro. O mais importante não é o destino, mas a maneira pela qual você percorre sua travessia.”

terça-feira, 1 de julho de 2008

Projeto Encantos Urbanos: A Margem da Memória - O Encanta Realejo no CCJ



12/06 – Centro Cultural da Juventude – CCJ



Av. Deputado Emílio Carlos, 3641 - Vila Nova Cachoeirinha, às 15h.
Continuação do Projeto de Pesquisa “Encantos Urbanos: A Margem da Memória”, com a iniciativa do Programa para Valorização de Iniciativas Culturais - VAI.
O Projeto pretende registrar por meio de documentários, a história de bandas que estão atuando na cena paulistana, pretendendo assim, ser agentes para a valorização, reconhecimento e registro de manifestações artísticas alternativas em plena atividade na cidade de São Paulo.
Inicia convidando o grupo musical “Os Severinos” e o grupo “Teatro da Passagem”. Os Severinos apresentará um repertório musical influenciado pelo rock e baião e o Teatro da Passagem encenará o espetáculo Como se formam as ilhas?
http://www.myspace.com/oencantarealejo




Banda Severinos

A Banda Severinos surgiu em 2000 tendo realizado apresentações junto artistas como MArcelo D2, Natiruts, Planet Hemp, Nação Regueira, Jorge Aragão, Wanessa Camargo, Wanessa Jackson, Negritude Jr, Exaltassamba, Katinguele, Leonardo, FalaMAnsa, Zé Geraldo, Negra Li Art Popular entre outros que vêm se revelando na mídia. A identidade da banda vem da mistura do rock com baião e Hard Core, da referencia de grupos como Titãs com Raul Seixas, Raimundos com Luiz Gonzaga, Charlie Braw com Sepultura e Negra Li com MArcelo D2.
Em 2004 gravou seu primeiro CD "TODA VEZ QUE EU VIAJAVA", devido uma paródia feita em alusão a música "Menino da Porteira" na qual começa-se assim: "Toda vez que eu viaja para a casa da minha prima de longe eu avistava a rua daquela minina".
Depois do primeiro CD, a banda fez releituras de baiões de Luiz Gonzaga e gravou mais 16 músicas autorais.
O titulo do rock dado pela banda é conhecido como ForroCore, devido as quatro paródias inventadas pelos integrantes do grupo: Paulo Cesar (Guitarra e Voz), Japa (Contra-Baixo), Ni (Guitarra) e JR (Bateria).








TEATRO·DA·PASSAGEM

O Teatro da Passagem – Núcleo de Teatro filiado à Cooperativa Paulista de Teatro – nasce através de seus co-fundadores Ronaldo Záphas e Henrique Godoy, com o objetivo de pesquisar, elaborar e sistematizar princípios Técnicos do treinamento de ator e o desenvolvimento e apresentação de experiências cênicas.


Release



O Teatro da Passagem apresenta o espetáculo “Como se Formam as Ilhas?”. Trazendo à cena, histórias de Violência vividas por pessoas da cidade de São Paulo e nossas experiências sentidas neste processo, a partir das sutilezas que as compõem. Histórias que se encontram na falta do cuidado de si e no cuidado do outro, no contrário do afeto, na indiferença. É Pergunta Performance. Teatro Travessia. É um chão de ilha gente soando pelo espaço-vestígio, sua passagem. Descolamentos afetivos. E é grito. É Ato.


Sobre o Projeto - Resumo

Considerando que em nosso modo de vida a violência não é um acontecimento isolado e sua manifestação contínua cria separações entre camadas sociais e na rela­ção sujeito – sujeito, é que achamos pertinente abordar a vio­lência sutil através da pergunta “Como se formam as Ilhas?”, propiciando por meio do teatro um espaço de reflexão e debate.
Esta indagação é fruto de nossas experiências pessoais de habitar uma cidade de grande porte como São Paulo, na qual ocorrem ataques de organizações de tráfico, assassinatos, misérias etc. Assim, surge o desejo de investigar o tema violência, que tanto exerce poder sobre nós - aos olhos de todos, qualquer um pode ser um criminoso em potencial. Porém o que nos intriga é a violência que muitas vezes passa despercebida por não se configurar numa relação de homicídios e roubos, pois geralmente a violência é compreendida sob a forma de crimes, tortura, guerras, massacres, ter­rorismos e outras práticas que atentam contra a vida.
Em nossa pesquisa cremos que a violên­cia não está somente nestas situações que atravessam a maior parte da população, mas nas vírgulas, nos abismos que as relacionam. Há formas de violências muitas vezes não percebidas como tais, que se encontram nas relações cotidianas, e que deno­minamos de violência sutil – as relações de poderes verticais, pobreza, desigualdade, dis­criminação, desemprego, exclusão, miséria, fome, descaso, opressão, abandono, indiferença...
Falamos desta violência tênue e penetran­te – somos metaforicamente nós mesmos as guerras, os massacres, a pobreza; e podemos pensar que por nossa indiferença, desligamento, negação, soli­dão - toda essa força contrária ao afeto – nos tornamos ilhas. Para tanto, questiona­mos: qual o trajeto, o processo, para a formação das ilhas as quais nos tornamos? Qual é a nossa percepção das formas sutis de violência?

O Encanta Realejo na FLIP



O Grupo vai se apresentar nas ruas de Paraty nos dias 02, 03 e 04 de Julho.

sábado, 17 de maio de 2008

Encantos Urbanos: A Margem da Memória. VAI

O Projeto “Encantos Urbanos: A Margem da Memória” é uma proposta de artistas-pesquisadores de diversas linguagens (música étnica, dança, teatro, poesia e artes plásticas) que compõe o grupo "O Encanta Realejo" que buscam um meio de resgatar questões relacionadas à memória, pretendendo ser agentes para a valorização, reconhecimento e registro de manifestações artísticas alternativas em plena atividade na cidade de São Paulo, ao mesmo tempo, pretende colocar em dialogo as diferenças existente, tanto no que diz respeito à música quanto no que se refere à classe social.

No dia 15 de Junho às 15h, no CCJ, inicia seu projeto com a iniciativa do Programa para Valorização de Iniciativas Culturais.

O grupo pretende registrar por meio de documentários a historia de bandas que estão atuando na cena paulistana.

O projeto se inicia convidando músicos como Léo de Abreu e Mestre Brasília.



Antônio Cardoso Andrade, mais conhecido como Mestre Brasília (29 de maio de 1942) é um capoeirista brasileiro. É discípulo de Mestre Canjiquinha que por sua vez aprendeu capoeira com Antônio Raimundo - o legendário Mestre Aberrê. Mestre Brasilia treinou e conviveu também com mestres renomados como Mestre Bimba, Onça, Limão, Silvestre, Suassuna e outros.Brasilia é compositor de diversas músicas entre capoeira, samba, puxada de rede e outros ritmos brasileiros, já escreveu 2 livros sobre sua trajetória e a capoeira e gravou discos que reúnem composições próprias e obras do cancionário de dominio popular brasileiro.É também um dos pioneiros da Capoeira paulista.
Fundou o Grupo Cordão de Ouro com Mestre Suassuna e depois desligou-se criando a Associação de Capoeira São Bento Grande. O capoeirista Antônio Cardoso Andrade, "Mestre Brasília", esta lançando no dia 10 de maio, Rua Cônego Eugênio Leite, 449 (19h00) em São Paulo, o livro "Vivência de um Mestre de Capoeira". Brasília, que é um estudioso e conhecedor da cultura afro-brasileira, fala de tradição, malandragem, música e principalmente de como praticar a capoeira.
Os primeiros capítulos do livro, falam da vida do capoeirista e de como ele conheceu a capoeira e se tornou um mestre. O autor descreve os golpes em seus mínimos detalhes, nos passando uma forte sensação, como se estivéssemos visualizando o jogo em câmera lenta. Em seguida, fala de toda a teoria necessária para desenvolver melhor esse jogo de capoeira e porque não dizer, essa dança.
Mestre Brasília reserva um capítulo inteiro de seu livro para falar de músicas e ladainhas. Ladainha ou hino, é propriamente a música da capoeira. Através dela o capoeirista retrata fatos do seu cotidiano. Fala de política, de capoeiristas famosos, dá conselhos, pede e desafia outros capoeiristas. Algo próximo ao rap na poesia e no discurso. As músicas e ladainhas são fundamentais num jogo de capoeira, ou melhor, é parte do jogo.
"Vivência e Fundamentos de um Mestre de Capoeira" traz várias letras de ladainhas, falando também dos instrumentos usados na roda de capoeira: o Atabaque, o Pandeiro e o Berimbau. Para quem pretende conhecer melhor esse último instrumento, ele traz suas afinações, seus formatos, seus diferentes sons e ainda, descreve como tocá-los.






Léo de Abreu é cantor, compositor e letrista.Paulista, nascido em 8 de setembro de 1983 no bairro da Vila Mariana.Compõe dêsde os 14 anos e hoje tem um repertório que varia entre o regional, a mpb intimista e o rock-brasileiro. Léo se encontra com a nova poesia brasileira na reunião de sua música a elementos plásticos e cênicos. Aos dezessete anos começou a acompanhar como violonista os shows do pai, compositor Chico de Abreu, e dois anos mais tarde passou a abrir os shows com composições próprias. Neto do circense Antônio Balbino Guimarães, do renomado Circo Nerino, Léo de Abreu conserva a espontaneidade e criatividade do circo, que não dispensa nunca o valor da novidade, da surpresa, da emoção e da poesia. É da reunião de signos muito antigos da cultura, que Léo de Abreu parte para fundir-se com a urbanidade contemporânea, numa busca por uma nova forma da canção.

InFluênciAs
Além do sangue do compositor Chico de Abreu, Léo traz traços suaves de compositores como Chico César, Gilberto Gil, Marisa Monte, entre outros, abrangendo temas sócio-culturais brasileiros, através não só da cultura popular, mas criando um elo também com a música erudita, assim como abrindo ponte com as artes plásticas e corporais. Dessa fusão, encontra-se a forte presença do movimento modernista, da literatura infanto-juvenil, do experimentalismo e das vanguardas paulista.
A peça Arena conta Zumbi de Algusto Boal marca consideravelmente seu desenvolvimento. Além da jazzificação moderna que Edu Lobo traz para os ritmos regionais brasileiros, foi possível perceber nela a clareza de que teatro e música podem se encaixar perfeitamente, num só corpo sem distinções. As falas soam quase como uma introdução para as músicas que trazem o enredo com a mesma exigência do texto. Uma prenuncia de que o novo pensar e fazer artístico pode estar ligado e interligado num corpo rico e perfeito.

eXPeRiêNCiAS

Começou sua carreira abrindo os shows de seu pai, Chico de Abreu, no Centro Cultural São Paulo, além de acompanha-lo durante muitos anos como instrumentista.

Gravou uma de suas músicas, em 2000, na 1ª edição da Mostra Secundarista de Música, lançada pelas UMES – União Municipal dos Estudantes Secundaristas. E foi convidado para participar do programa RG, da apresentadora Soninha, na Tv Cultura– Fundação Padre Anchieta, representando a Mostra.
Atuou, em 2001, na peça “O Lampião no Inferno” adaptação e direção de Guilhermino fontes, apresentada no Sesc Pompéia.
Lecionou 2 anos de iniciação musical na Casa de Arte e Cultura Belchior no sertão do Ceará, em Crateús, de 2002 a 2004. Participou na mesma Casa, como programador cultural, com parceria dos institutos educacionais da cidade e da reserva ambiental Associação Caatinga (Serra das Almas).
Estudou violão na ULM – Universidade Livre de Música.
Criação Literária, no Museu Lasar Segall, com a professora Áurea Rampazzo.

AtuALMeNTe lançou-se em carreira solo e está gravando do seu primeiro disco. Realizou neste ano de 2006 vários shows: Espaço Satyrus, Circo no Beco, Espaço Cultural Alberico Rodrigues, entre outros tantos...

quarta-feira, 14 de maio de 2008

O Encanta Realejo na Casa das Rosas



Dia 25/05 as 15h na Casa das Rosas, O Encanta Realejo vai apresentar seu Primeiro Ato...

O Encanta Realejo no Céu Butantã


O Encanta Realejo no Sarau do Querô.
O Sarau vai acontecer no Céu Butantã dia 24/05 apartir das 15h.

O Encanta Realejo no Sarau Cultural de Paraty


Sarau Cultural

Dia: 22 de Maio de 2008
(A partir das 21:00 horas)

local: Oficina da Arte
Rua Noel Rosa - 9
Portal das Artes
Paray / Rio de Janeiro

(atrás da padaria Portal do Pão em frente
À Posada Cicerone)

Apresentação:

Carlos Galdino e o Candieiro Incendiário

O encanta Realejo

Letícia Lener

Flávio Araújo

Traga sua música e/ou poesia e participe também.
Informações: (24) 3371 2170

terça-feira, 29 de abril de 2008

Quem somos?

O Encanta Realejo surgiu no inicio de 2007, tendo realizado apresentações nas ruas de Paraty durante a FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty) e em espaços públicos como o Circo do Beco e Praça Roosevell, sendo a junção de dois grupos que a muito tempo já realizavam esporádicas parcerias, o grupo Encantadeiras ( Aline Reis, Inayara Samuel, Alessandra Vilhena e Leonardo Suave) e o grupo Aline Reis e o Realejo (Aline Reis, Teo Garfunkel, Yuri Garfunkel, Luis Fidalgo e Bruno Metriner).

A concepção do grupo “Encantadeiras” surge em 2004 através do canto de cinco mulheres, sobre efeitos percussivos simples, tendo como mote principal as composições em violão, voz e acordeom de Aline Reis, além de dança e literatura (poesia e contação de estórias) cerne do trabalho de Inayara Samuel. Em 2005 o grupo passou a ser composto somente por Aline Reis e Inayara Samuel, tornando-se a partir de então, um projeto artístico englobando pesquisa musical, dança contemporânea e poesia falada. Atualmente, Encantadeiras tomou um novo corpo, produz sons e ritmos variados, isso devido ao surgimento dos novos integrantes: Talita Del Collado (percussão e voz), Alessandra Vilhena (percussão, voz e flauta transversal), Leonardo Suave ( que além de percussionista e sociólogo, acrescenta ao grupo seu trabalho de pesquisa étnico-musical através do toque de instrumentos confeccionados por ele mesmo).

O grupo “Aline Reis e o Realejo” iniciou-se em dezembro de 2005, tendo como ponto de partida os poemas escritos e musicados por Aline Reis (voz, acordeom e violão) arranjados em seguida coletivamente pela banda em “jam sessions”. Os instrumentistas Lula Fidalgo (guitarra, viola e violão de 7 cordas), Bruno Mestriner (contra-baixo), Teo Garfunkel (bateria) e Yuri Garfunkel (flauta transversal) tocam juntos ou separadamente em bandas de diferentes estilos musicais, e são o ecletismo e o entrosamento adquiridos com esse processos que direcionam a parte instrumental da banda. O Realejo baseia-se em ritmos regionais brasileiros, misturando as influencias de jazz e psicodélia para alcançar um resultado musical que ilustre adequadamente os poemas de Aline.

Além de grupo artístico, O Encanta Realejo, com a ajuda do Programa para Valorização de Iniciativas Culturais, desenvolve o Projeto “Encantos Urbanos: A Margem da Memória”. Que tem como proposta resgatar questões relacionadas à nossa memória, pretendendo assim ser agentes para a valorização, reconhecimento e registro de manifestações artísticas alternativas em plena atividade na cidade de São Paulo.O trabalho de pesquisa surge quando o grupo se depara a realidade de serem um trabalho artístico que se enquadra nos meios alternativos independentes. Como preocupação, surgi à necessidade de fomentar e contribuir para um dialogo maior com a arte contemporânea: “Dêmodé?”. Dêmodé foi um Ensaio publicado na Revista “Não Funciona nº 15” do Coletivo Poesia Maloqueirista, retratando questões sobre arte alternativa contemporânea e sua memória. A publicação causou discussão suficiente para pensar-se em produzir um documentário, que por sinal, foi registrado no Sarau do Binho em novembro de 2007, tendo a primeira exibição no Instituto Authos Pagano em dezembro de 2007.

O grupo tem agenda comprometida de Maio a Dezembro de 2008. Dentre este período, acontecerão apresentações todos os meses com duas bandas diferentes, no qual será registrado em documentário as apresentações e a historia dessas bandas.


Aqui você escuta algumas músicas

http://www.myspace.com/oencantarealejo

sábado, 26 de abril de 2008

O Encanta Realejo na Virada Cultural


O Encanta Realejo dia 26/4/2008 às 19h no SARAU DO QUERÔ NA VIRADA CULTURAL

Casa da Cultura do Butantã - Rua junta misumoto,13, jd. Peri-Peri, Butantã

quinta-feira, 24 de abril de 2008

É nesta sexta, 25 / 04 no Sat Nights


"O Encanta Realejo" na Estréia da festa mais latina da América Latina!!!Ai, Caramba!!! é a festa com Musica latina, discotecagem latina, e muitas outras coisas latinas e que lembram coisas latinas!!!É nesta sexta, 25 / 04 no Sat Nights, um espaço muitíssimo legal e bem localizado (Alameda Itu, 1564 - Próximo à Rebouças)


É SIMPLESMENTE IMPERDIVEL!!!


Enviem quantos nomes quiser para lista de descontos para aicarambalatino@gmail.com


http://oencantarealejo.multiply.com/

Aqui você consegui visualizar fotos, vídeos e escutar algumas músicas:
http://oencantarealejo.multiply.com/

domingo, 20 de abril de 2008

Cobertura na TV Cultura

http://www.youtube.com/watch?v=KFP_8yas-bk

TV Cultura

Poesia maloqueirista e as Encantadeiras dão entrevista no programa "metrópolis" na TV Cultura.







DÉMODÊ?

Quem já ouviu falar nos “Cegos e o elefante”? Nos “Blusileiros”? Na “Botando Fogo”? Nos “Anticonstitucionais”? São coletivos musicais¹ que surgiram já algum tempo e que por algum motivo não existem mais. Mesmo tendo sobrevivido por um curto tempo, contribuíram o suficiente para a nossa memória, muito embora toda ela não esteja registrada. Muitos outros coletivos são alvos de abortos como estes, mas o que é preocupante, não é a sua mera fragmentação, uma vez que seus atores passam a articular outras manifestações que levam á formação de novos coletivos, o que de fato nos assusta, é que coletivos como estes não são sequer registrados e esta ausência de registro nos deixa sem rastro de memória. Será que somos uma cultura sem memória? Provavelmente esta ausência de memória deve potencializar o que conhecemos como indústria cultural. É por meio dela que entendemos e reconhecemos nossa cultura, tal como o futebol e o carnaval, que representam caricatamente nossa identidade nacional. Quais relações culturais explicaram nosso contexto daqui a cinqüenta anos? Serão as raras boas notícias que os jornais têm veiculado ultimamente? As novelas mexicanas? Há, já sei, a “Éguinha Pócotó”? Não que estas manifestações não consigam explicar nosso contexto histórico, mas o fazem no sentido do quanto o sistema capitalista predomina e nos engole cada vez mais.
Procurando muitas vezes se defender de uma distorção midiática, alguns coletivos tentam manter uma comunicação alternativa em contraposição a estes veículos de comunicação de massa. Mas mesmo assim, na maior parte das vezes, eles acabam sendo retratados por esses grandes veículos de comunicação de modo distorcido, capitalizado, sendo transformados em produto. Ou seja, coletivos que nascem de objetivos que não são capitalistas, muitas vezes acabam sendo vendidos como produto pela mídia.
A questão de quem e como vão registrar estes coletivos são outros tipos de preocupações. Assuntos que surgem à margem da indústria cultural viraram alvo da mídia. E o fato dela poder rotulá-los ao seu bel prazer é muito preocupante, pois o que a mídia entende, de fato, esta longe da real descrição de dada manifestação. Os tropicalistas, por exemplo, desdenharam um aspecto publicitário do movimento, sem preconceitos, interiorizam-se em sua produção, estabelecendo assim uma forma especifica de relacionamento com a indústria cultural. Sobre esta versão do nascimento do tropicalismo disse Gil:

Na verdade, eu não tinha nada na cabeça a respeito do tropicalismo. Então a imprensa inaugurou aquilo tudo com o nome de tropicalismo. E agente teve que aceitar, por que tava lá, de certa forma era aquilo mesmo, era coisa que agente não podia negar. Afinal, não era nada que viesse desmentir ou negar a nossa condição de artista, nossa posição, nosso pensamento, não era. Mas agente é posta em certas engrenagens e tem que responder por elas².

Durante décadas esta notável dinâmica histórica do registro foi esquecida e criticada pelas analises e interpretações teóricas. Alguns críticos e cronistas sensíveis a novidade cultural trataram de registrar, colecionar, formar arquivos e interpretações sobre as modernas manifestações populares. José Ramos Tinhorão, já na década de 70, foi um deles, tornando-se um dos mais importantes colecionadores, interpretes e historiadores da música popular brasileira³. Hoje em dia, com o avanço da tecnologia temos acesso a muitos materiais que são úteis na questão do registro: MP3, Mp4, Aipod, celulares sofisticados, todos eles acessíveis, parcelados em 10 vezes sem juros no cartão de crédito. Por mais que a tecnologia disponibilize tais meios, muitas vezes a idéia de registro ainda continua esquecida. É de se esperar que hoje em dia não seja muito diferente, ao contrario, há uma distração, só se registra o que dá R$dinheiro, “zelar patrimônio histórico é caretice”, essa sociedade moderna metida à alternativa pensa só no hoje e fode o amanhã dessa moçada que vem vindo ai.


1. Rotulo como coletivos todas as manifestações artísticas que se articula em grupos.

2. História da Música Popular Brasileira. São Paulo, Abril Cultural, 1971, fasc 30, p.10.

3. Jose Geraldo, op. cit. Orelha do livro: Os sons que vêm da rua, José Ramos Tinhorão.

* Este texto está publicado na Revista Não Funciona 15 dez./2007