terça-feira, 1 de julho de 2008

Projeto Encantos Urbanos: A Margem da Memória - O Encanta Realejo no CCJ



12/06 – Centro Cultural da Juventude – CCJ



Av. Deputado Emílio Carlos, 3641 - Vila Nova Cachoeirinha, às 15h.
Continuação do Projeto de Pesquisa “Encantos Urbanos: A Margem da Memória”, com a iniciativa do Programa para Valorização de Iniciativas Culturais - VAI.
O Projeto pretende registrar por meio de documentários, a história de bandas que estão atuando na cena paulistana, pretendendo assim, ser agentes para a valorização, reconhecimento e registro de manifestações artísticas alternativas em plena atividade na cidade de São Paulo.
Inicia convidando o grupo musical “Os Severinos” e o grupo “Teatro da Passagem”. Os Severinos apresentará um repertório musical influenciado pelo rock e baião e o Teatro da Passagem encenará o espetáculo Como se formam as ilhas?
http://www.myspace.com/oencantarealejo




Banda Severinos

A Banda Severinos surgiu em 2000 tendo realizado apresentações junto artistas como MArcelo D2, Natiruts, Planet Hemp, Nação Regueira, Jorge Aragão, Wanessa Camargo, Wanessa Jackson, Negritude Jr, Exaltassamba, Katinguele, Leonardo, FalaMAnsa, Zé Geraldo, Negra Li Art Popular entre outros que vêm se revelando na mídia. A identidade da banda vem da mistura do rock com baião e Hard Core, da referencia de grupos como Titãs com Raul Seixas, Raimundos com Luiz Gonzaga, Charlie Braw com Sepultura e Negra Li com MArcelo D2.
Em 2004 gravou seu primeiro CD "TODA VEZ QUE EU VIAJAVA", devido uma paródia feita em alusão a música "Menino da Porteira" na qual começa-se assim: "Toda vez que eu viaja para a casa da minha prima de longe eu avistava a rua daquela minina".
Depois do primeiro CD, a banda fez releituras de baiões de Luiz Gonzaga e gravou mais 16 músicas autorais.
O titulo do rock dado pela banda é conhecido como ForroCore, devido as quatro paródias inventadas pelos integrantes do grupo: Paulo Cesar (Guitarra e Voz), Japa (Contra-Baixo), Ni (Guitarra) e JR (Bateria).








TEATRO·DA·PASSAGEM

O Teatro da Passagem – Núcleo de Teatro filiado à Cooperativa Paulista de Teatro – nasce através de seus co-fundadores Ronaldo Záphas e Henrique Godoy, com o objetivo de pesquisar, elaborar e sistematizar princípios Técnicos do treinamento de ator e o desenvolvimento e apresentação de experiências cênicas.


Release



O Teatro da Passagem apresenta o espetáculo “Como se Formam as Ilhas?”. Trazendo à cena, histórias de Violência vividas por pessoas da cidade de São Paulo e nossas experiências sentidas neste processo, a partir das sutilezas que as compõem. Histórias que se encontram na falta do cuidado de si e no cuidado do outro, no contrário do afeto, na indiferença. É Pergunta Performance. Teatro Travessia. É um chão de ilha gente soando pelo espaço-vestígio, sua passagem. Descolamentos afetivos. E é grito. É Ato.


Sobre o Projeto - Resumo

Considerando que em nosso modo de vida a violência não é um acontecimento isolado e sua manifestação contínua cria separações entre camadas sociais e na rela­ção sujeito – sujeito, é que achamos pertinente abordar a vio­lência sutil através da pergunta “Como se formam as Ilhas?”, propiciando por meio do teatro um espaço de reflexão e debate.
Esta indagação é fruto de nossas experiências pessoais de habitar uma cidade de grande porte como São Paulo, na qual ocorrem ataques de organizações de tráfico, assassinatos, misérias etc. Assim, surge o desejo de investigar o tema violência, que tanto exerce poder sobre nós - aos olhos de todos, qualquer um pode ser um criminoso em potencial. Porém o que nos intriga é a violência que muitas vezes passa despercebida por não se configurar numa relação de homicídios e roubos, pois geralmente a violência é compreendida sob a forma de crimes, tortura, guerras, massacres, ter­rorismos e outras práticas que atentam contra a vida.
Em nossa pesquisa cremos que a violên­cia não está somente nestas situações que atravessam a maior parte da população, mas nas vírgulas, nos abismos que as relacionam. Há formas de violências muitas vezes não percebidas como tais, que se encontram nas relações cotidianas, e que deno­minamos de violência sutil – as relações de poderes verticais, pobreza, desigualdade, dis­criminação, desemprego, exclusão, miséria, fome, descaso, opressão, abandono, indiferença...
Falamos desta violência tênue e penetran­te – somos metaforicamente nós mesmos as guerras, os massacres, a pobreza; e podemos pensar que por nossa indiferença, desligamento, negação, soli­dão - toda essa força contrária ao afeto – nos tornamos ilhas. Para tanto, questiona­mos: qual o trajeto, o processo, para a formação das ilhas as quais nos tornamos? Qual é a nossa percepção das formas sutis de violência?

O Encanta Realejo na FLIP



O Grupo vai se apresentar nas ruas de Paraty nos dias 02, 03 e 04 de Julho.