sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Hoje - O Auto do Realejo Encantado
"Pula e manca, ex-equilibrista
que prá ser ladrão de destinos
carece de ter valentia"
- Teotônio -
O Encanta Realejo convida a todos para a estréia o espetáculo Plástico Cenico Musical "O Auto do Realejo Encantado" que estará sendo registardo ao vivo em DVD.
Quarta feira, dia 10/12 as 21h no Teatro Decio Almeida Prado - Rua Cojuba 45 ITAIM
www.myspace.com/oencantarealejo
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Ensaio aberto do Encanta Realejo
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Encantos Urbanos: A Margem da Memória
Continuação do Projeto de Pesquisa “Encantos Urbanos: A Margem da Memória”, com a iniciativa do Programa para Valorização de Iniciativas Culturais - VAI.
Quando? Dia 08/11 sábado às 18h Grátis
O Projeto pretende registrar por meio de documentários, a história de bandas que estão atuando na cena paulistana, pretendendo assim, ser agentes para a valorização, reconhecimento e registro de manifestações artísticas alternativas em plena atividade na cidade de São Paulo.
Os convidados deste mês são:
Banda Dogma
A banda surgiu em dezembro de 2006, tendo como referencia para o trabalho a banda Nirvana. A experimentação como cover de bandas como Nirvana, Pearl jam, Alice in chains, Radiohead, Placebo, Pixies, Sonic youth, Ramones, Tequila baby, Cascadura, Legião Urbana., trouxe inspiração para um trabalho autoral.
A banda é composta pelos integrantes:
Junior-Guitarra/Voz
Caio-Baixo/Backing-Vocal
Leandro:Bateria
http://bandasdegaragem.com.br/doguima
e
O Encanta Realejo
Surgiu no inicio de 2007, tendo realizado apresentações nas ruas de Paraty durante a FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty) e em espaços públicos como o Circo do Beco e Praça Roosevell, sendo a junção de dois grupos que a muito tempo já realizavam esporádicas parcerias, o grupo Encantadeiras e o grupo Aline Reis e o Realejo.
http://www.myspace.com/oencantarealejo
http://oencantarealejo.blogspot.com
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Encantos Urbanos: A mArgem da Memória no 6° CHUTE - RJ
6° CHUTE
na Ágora Dulcynelândica
15h às 21h
Alcindo Guanabara, nº17
na PORTA do teatro dulcina fechado
cinelândia
O CHUTE movimentando com
Ligação do Som
pelo DJ MARCELO 15hs
+
Leitura do Projeto para o Regina/Dulcina
+
Poetas Livres Cremadores na Ágora
+
A MORTA 17h30
+
19h ?
participação de Rodrigo D´Nega
+
Encantos Urbanos: A Margem da Memória (Coletando depoimento para o Documentário)
A porta abrindo sem forçar a barra!
A barra é forçada na burocraia!
Acordem!
http://www.movimentodulcynelandia.blogspot.com/
O Encanta Realejo no Sarau do Querô
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Encantos Urbanos: A Margem da Memória
terça-feira, 23 de setembro de 2008
V.O.T.A / C.A.I-MAL - 3 anos do caos cultural
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
O Encanta Realejo na Fabrica de Criatividade
O Encanta Realejo surgiu no inicio de 2007, como a junção de dois grupos que há muito tempo já realizavam esporádicas parcerias - o grupo “Encantadeiras” e o grupo “Realejo”. A concepção das duas bandas tocando as composições de Aline Reis foram fundidas e se tornaram um espetáculo de cunho cênico-musical, com arranjos progressivos baseados em ritmos regionais brasileiros e no jazz.
A intenção do grupo é unir linguagens artísticas: o movimento ritmado e performático do corpo com a música, passeando por elementos da improvisação, da literatura - tendo a palavra simultaneamente cantada e recitada -, agregados a mais um elemento de expressão: a pintura que, realizada ao vivo, ilustra narrativamente o auto, torna singular o momento vivido na apresentação e traz à tona dinâmicas de teatro.
“O Auto do Realejo Encantado” é um espetáculo em três atos que conta os percalços de Alice, uma jovem órfã que mora com seu Avô e Teotônio, ex-malabarista amargurado que vaga pelo mundo roubando a sorte das pessoas com seu Realejo Encantado.
Neste primeiro ato, nasce um amor insuspeito entre os dois no instante em que se conhecem em uma praça e o realejeiro tenta “tirar” a sorte da menina. Pela intervenção do Pássaro que vive dentro do Realejo Encantado, o bilhete da fortuna de Alice se rasga no exato momento em que sua sorte seria roubada, ficando uma metade do bilhete para cada um. Cria-se assim um vínculo entre Teotônio e a garota, enlaçando o destino e a sorte de ambos…
Só pra dar um gostinho… Marque na agenda: dia 28 de setembro, domingo, às 19h
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
O Encanta Realejo no CCJ dia 14/09
Apresenta:
O Auto do Realejo Encantado
ATO I
"O Auto do Realejo Encantado é um espetáculo em três atos que conta os percalços de Alice, uma jovem orfã que mora com seu Avô, e Teotônio, ex-malabarista amargurado que vaga pelo mundo roubando a sorte das pessoas com seu Realejo Encantado.
Neste primeiro ato, nasce um amor insuspeito entre os dois no instante em que se conhecem em uma praça e o realejeiro tenta "tirar" a sorte da menina.
Pela intervenção do Pássaro que vive dentro do Realejo Encantado, o bilhete da fortuna de Alice se rasga no exato momento em que sua sorte seria roubada, ficando uma metade do bilhete para cada um. Cria-se assim um vínculo entre Teotônio e a garota, enlaçando o destino e a sorte de ambos.
O encontro dos dois tem um fim súbito quando o Avô chama Alice de volta para sua casa e Teotônio desaparece nas ruas da cidade.
Daí em diante, cada um parte em uma jornada que irá transformar a vida de ambos, buscando o incerto reencontro.”
Release do grupo
O Encanta Realejo é um projeto autoral que surgiu no inicio de 2007, tendo realizado apresentações nas ruas de Paraty durante a FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty) e em espaços públicos como o Circo do Beco e Praça Roosevell, sendo a junção de dois grupos que há muito tempo já realizavam esporádicas parcerias, o grupo “Encantadeiras” e o grupo “Realejo”. A concepção das duas bandas tocando as composições de Aline Reis foram fundidas e se tornaram um espetáculo de cunho cênico-musical, com arranjos progressivos baseados em ritmos regionais brasileiros e o jazz.
A intenção do grupo é unir linguagens artísticas, o movimento ritmado e performático do corpo com a música, passeando por elementos da improvisação, a literatura tendo a palavra simultaneamente cantada e recitada, agregado á mais um elemento de expressão: A pintura ao vivo, que ilustra narrativamente o auto, torna singular o momento vivido na apresentação e traz à tona dinâmicas de teatro.
O grupo está em plena produtividade e amadurecendo o trabalho com ensaios, reuniões conceptivas e apresentações em várias regiões de São Paulo: Centro Cultural da Juventude, Praça Rooseveld, Biblioteca Alceu Amoroso Lima, Circo do Beco, Casa das Rosas, CEU Butantã e Campo Limpo; também foram palco do espetáculo as ruas de Paraty durante a FLIP e em São Paulo na FLAP.
O Encanta Realejo está em parceria com o Sarau do Querô do pólo de cultura do Morro do Querosene e com a Comissão de Avaliação e Propostas do Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais - VAI, com o projeto "Encantos Urbanos: A Margem da Memória" BT 47.
Sinopse do espetáculo
O Encanta-Realejo narra o primeiro ato do “O Auto do Realejo Encantado”, a história da sonhadora e itinerante Alice pelas paisagens brasileiras e as expressividades de sua etnia. O espetáculo autoral usa os diversos tipos de expressão artística (música, dança, poesia e pintura) para contar a história em formato de Auto. Classificação: Livre; Duração: 30 min.
Descrição do espetáculo
O grupo utiliza de tipos de linguagens artísticas para apresentar uma história em formato de “Auto”, disposto em três atos e contada através da poesia, dança e música e a pintura, responsável pela narração do auto trazendo à tona dinâmicas de teatro. Cada artista representa um personagem da história que se apresenta nas paisagens urbanas e sertanejas do Brasil. A história parte de um sonho do Pintor onde a trama dos personagens (A menina Alice, o Realejeiro Teotônio, o Pássaro encantado aprisionado no realejo, o Avô, o Diabo, a Lavadeira do rio, a Jangadeira e o Lunático) tem como ponto de partida um velho circo que pega fogo.
O palco italiano é montado em formato meia-lua de aproximadamente 5 metros, com espaço entre os músicos para a interação com a performance corporal. O cenário e o figurino foram compostos a partir de um estudo da estética oferecida pelos trabalhos do artista plástico Bispo do Rosário, juntamente com a definição de uma tabela de cores criada para a distinção de cada personagem (impressa abaixo), formando assim um fio condutor onde cada personagem se conecta por um degradê da tabela. O material utilizado tem propósito rústico e itinerante; A utilização da linguagem musical brasileira, das diversidades artísticas em comunicação e do improviso marcam uma geração de intercâmbio de culturas que está cada vez mais visível nas manifestações tanto populares quanto acadêmicas.
O grupo conta com um mailing para divulgação, uma página na internet onde é possível conhecer parte do trabalho – www.myspace.com/oencantarealejo
domingo, 7 de setembro de 2008
"O Encanta Realejo" + "Luis Cavalcanti Trio" e também o projeto "Literatura Nômade" da escritora Paloma Klisys.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Dia 06/09 na Bibliotéca Alceu Amoroso Lima
O Projeto pretende registrar por meio de documentários, a história de bandas que estão atuando na cena paulistana, pretendendo assim, ser agentes para a valorização, reconhecimento e registro de manifestações artísticas alternativas em plena atividade na cidade de São Paulo.Os convidados do mês são “O CANDIEIRO INCENDIÁRIO ” e a banda “ ROOTS HABITAT”.
BIBLIOTECA ALCEU AMOROSO LIMA
Rua Henrique Schaumann, 777 - Pinheiros (esquina com R. Cardeal Arcoverde) Tel. 3082 5023 - GRÁTIS -
Surgiu em 2004 quando Calos Galdino, Fernando Barroso, Rogério Guardiano e Letícia Souza Cruz, conheceram-se em uma oficina de construção de instrumentos de percussão e a partir disso influenciados por vertentes da MPB, da cultura popular nordestina e os mais variados gêneros da literatura passaram a se apresentar com o nome O Candieiro Incendiário.
A proposta artística deste grupo abarca não somente a música, mas sim o dialogo entre a literatura, o teatro e a dança, em um mesmo universo de construção artística. Na atual formação do Candieiro Incendiário temos: Rogério Guardiano Bateria e Percussão, Letícia Souza Cruz violão, percussão, voz, dança e composições, Carina Leite, voz, violão e composições, Joelson Ferreira Teatro performance e Carlos Galdino percussão, voz, recitação e performances.
Desde sua formação o grupo tem se apresentado em diversos lugares como: Memorial da América Latina, Casa das Rosas, Casa da Palavra, OFF FLIP Paraty 2007, SESCSP Consolação, Sarau cultural Paraty 2008, entre outros.O grupo está com o espetáculo montado “Qual é o caminho pra felicidade?” e para agosto desse ano promete o lançamento de seu primeiro EP multimídia lançado de forma independente.
http://fotolog.terra.com.br/rootshabitat
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
domingo, 24 de agosto de 2008
Show pela Demarcação“Terras Indígenas do Jaraguá“
"O Circo pegou fogo e o espetáculo acabou de começar..."
Quinta feira 07/08/08 aconteceu um incêndio na Aldeia Indígena Guarani, que fica no Pico do Jaraguá o ponto mais alto da cidade de São Paulo. O fogo atingiu 3 (três) casas, não deixando nada para trás, os parentes indígenas Guaranis conseguiram salvar poucas coisas, pois o fogo se propagou rapidamente e por está em um ponto alto o vento ajudou a espalhar as chamas, pois o material que era construído as casas servirão como combustão por serem feitas de madeira e palhas.Quando os bombeiros chegaram já era tarde. Agora esses nossos parentes estão provisoriamente alojados na casa de reza que fica na aldeia. Ainda não se sabe o motivo do fogo, pois as desconfianças estão voltadas para os brancos, pois lá próximo passa uma grande Rodovia Estadual, e ao redor da aldeia encontra-se varias casas (Brancos) nas proximidades da aldeia. Graças a Deus ninguém ficou ferido, pois o que não falta na gente povos indígenas é a força de vontade, e com isso os parentes reconstruirão suas casas, no entanto estão precisando de ajuda para reconstruírem as moradias e alimentos, roupas e etc… uma vez, que o fogo acabou com tudo que eles tinham. Notamos que a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) nem deu as caras lá na Aldeia para saber o que está acontecendo, e nem entrou com pedido de inquérito para investigar o que aconteceu nesta quinta feira. Já esperávamos por isso, pois a FUNAI só vai se morrer algum índio para oferecer o serviço funeral. Mais somos fortes e vamos ajudar os parentes a se recomporem em sua aldeia, seja com a ajuda da FUNAI ou não, mais temos certeza que a sociedade de bem vai ajudá-los.
Por Angela Ursa http://ursasentada.blogspot.com/
Por conta da tragédia, a Luciana, uma das pessoas que dedicam parte de sua vida a Reserva Indigena, organizou um evento convidando grupos para fazer uma tipo de manifestação e colher abaixo assinados reivindicando melhorias aos nossos indios... Estão todos convidados a participar...
Local: Quadra do Valença – Perus
Entrada: 1 kg. de alimento não perecível
Atrações:
Abertura: Coral Infantil Indígena
O Encanta Realejo (http://oencantarealejo.multiply.com/
Black Coffee (Blues) http://www.blackcoffeeband.com.br/new/
Banda Plastic Life (Rock´n Roll, anos 60, 70 e 80)
Acústico Pop (MPB) – Fone: 3532-5123
Comunidade Quilombaque
Violeiros (Sr. Torradinho)
Bateria Infantil do Valença
Apresentação de Boxe Infantil, e outros
Produção: Lucinéia Vieira – Cel. 9171-0731 (intercambio_indigena@hotmail.com)Movimento Humanista Interrnacional – Projeto “Intercambio Tecnológico-Cultural Indígena”.
Projeto Encantos Urbanos: A Margem da Memória - O Encanta Realejo no CCJ
30/08, sábado, 15h – Centro Cultural da Juventude – CCJ
Continuação do Projeto de Pesquisa “Encantos Urbanos: A Margem da Memória”, com a iniciativa do Programa para Valorização de Iniciativas Culturais - VAI.
O Projeto pretende registrar por meio de documentários, a história de bandas que estão atuando na cena paulistana, pretendendo assim, ser agentes para a valorização, reconhecimento e registro de manifestações artísticas alternativas em plena atividade na cidade de São Paulo.
Os convidados do mês são “Experimento Prosótypo” e a banda “ Os Mamelucos”.
Av. Deputado Emílio Carlos, 3641 - Vila Nova Cachoeirinha, às 15h.
Nascida em 2007 dentro do projeto Encontro de Compositores, a banda discorre das entranhas da metrópole paulistana misturando tudo num prato de arroz e feijão. O mestiço em foco amplificado pelas veias do choro ao blues, do samba ao groove, num drum´n bass feito na batucada e na gambiarra, uma música genuinamente brasileira que traga tudo o que ouve emergindo das periferias diretamente para os palcos numa mistura fina banhada pela preciosa prataria da flauta transversal de Jessica Silva, pelas gaitas temperadas de blues e bossa de Peu Pereira e pelas composições, violões e vozes de Gunnar Vargas e Huguêra.
Mameluco, primeiro ser híbrido brasileiro, filho do europeu colonizador com a indígena, primeiro bastardo sem berço, mas que reflete sobre mais de uma origem. É por essa ótica que o som d'Os mamelucO é estruturado.
Os mamelucO já tocaram na ESP, no Bloco do Beco, na Quebrada Cultural, no Sacolão das Artes, na Casa de Cultura M'Boi Mirim, na Semana de Arte Moderna da Periferia, no CCPC (Centro de Cultura Popular Consolação), no Centro Cultural Monte Azul, no Religare entre outros.
http://osmameluco.blogspot.com/
Experimento Prosótypo
Projeto Experimental Poético, o Experimento Prosótypo tenta explorar ao máximo a questão da musicalidade no tempo da poesia falada, através da utilização de ritmos e pausas de forma inteligente e da adequação entre música e conteúdo poético. Nesse contexto os poetas utilizam a música não somente como som ambiente, mas como parâmetro de pausas e ritmos do poema. Também não se busca, analogamente, moldar a música à sonoridade da fala, como se fossem uníssonos, mas ampliar a interação entre esses dois elementos, que são trabalhados livremente, mas numa relação de codependência. A banda também busca trabalhar propostas cênicas e visuais, fazendo com que os elementos presentes no palco hajam em confluência, potencializando a sinergia já existente entre música, fala e textos.
Atualmente a banda é composta pelos poetas do coletivo Poesia Maloqueirista e músicos integrantes de diversos projetos de relevância para a cena contemporânea, que trabalham com sonoridades diversas (Música regional, universal, improvisada) desenvolvendo um conceito de Jam-Poética. Nesta formação há um jogo lúdico entre a banda e os poetas, trabalhando levadas e intensidades de fala diferenciadas no decorrer do show. Desta forma trabalha-se melhor com a reação do público, aumentando a interação público-banda-poetas, tendo alcançado um retorno satisfatório aonde o projeto foi realizado.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Projeto Encantos Urbanos: A Margem da Memória - O Encanta Realejo na Biblioteca Alceu Amoroso Lima.
Rua Henrique Schaumann, 777 - Pinheiros
(esquina com R. Cardeal Arcoverde) Tel. 3082 5023
Sons urbanos, cantos étnicos, barulhos digitais, poesia e ritmos tribais são apenas alguns dos elementos que marcam a sonoridade do grupo Baque in Beat.
A partir de um toque ancestral (o Baque) o grupo busca extrair a essência da música universal, citando referências da música africana, Indiana, jamaicana e brasileira e incluindo esse contexto cultural no processo eletrônico da criação e do sample (o Beat).
O grupo que é formado por Thiago Duar (Guitarra, Sitar e Bandolim), Bruno Lima (programações eletrônicas, lap steel) e Beto Pamplona (Bateria e percussão), já se apresentou em diversas festas e clubes no Brasil, como no Cachoeira Alta Dance Festival e na Kaballah.
Tracklist Baque in Beat EP 2007
1- Recomeço
2- Kuti Beat
3- Progresso
4- Working on
5- Viagens
6- Da terra
Gravado e mixado nos estúdios Arapuca e Duar em 2007.
São Paulo, SP, Brasil.
Contatos
Thiago Duarte 55.11. 83360506 thiagoduar@hotmail.com
Bruno Lima 55.11. 82777111 brunols@hotmail.com
www.myspace.com/baqueinbeat
Buscando sempre respeitar as origens musicais do passado, ao mesmo tempo em que se volta para o futuro, o trio faz ecoar a voz de seus tambores digitais.
Coroada como Rainha do DanceHall - vertente dançante do reggae mais conhecido como Ragga - Daiane, aka LEI DI DAI “do lado leste de São Paulo, filha de preto, original do gueto” vem bombando cada vez mais em todos os lugares possíveis e impossíveis... Sua mensagem é simples: união para combater a Babilônia. Com influências da boa música e anos de estrada, para Dai o reggae é a libertação, harmonia & amor.
Apostando na diversidade, a Rainha do DanceHall passa suas mensagens ao vivo geralmente acompanhada da banda de apoio QG Imperial, e também por vários soundsystems do Brasil a fora. Lei Di Dai foi convidada em 2006 para participar do cd "Diáspora Riddim" Digitaldubs (RJ, produzido por Nelson Meirelles & MPC) ao lado de vários nomes do reggae mundial. Vista no YouTube pelo editor chefe da revista "Rolling Stone", Ricardo Cruz, Lei Di Dai saiu em uma matéria exclusiva na 3º edição da revista, que ajudou a divulgar o trabalho. O jornal "Agora" também publicou uma entrevista e vários convites estão chegando e o reggae ganhando seu espaço merecido... Jah Bless!
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
O Encanta Realejo na FLAP
I ATO
O Auto do Realejo Encantado
ATO I
"O Auto do Realejo” Encantado é um espetáculo em três atos que conta os percalços de Alice, uma jovem órfã que mora com seu Avô, e Teotônio, ex-malabarista amargurado que vaga pelo mundo roubando a sorte das pessoas com seu Realejo Encantado.
Neste primeiro ato, nasce um amor insuspeito entre os dois no instante em que se conhece em uma praça e o realejeiro tenta "tirar" a sorte da menina.
Pela intervenção do Pássaro que vive dentro do Realejo Encantado, o bilhete da fortuna de Alice se rasga no exato momento em que sua sorte seria roubada, ficando uma metade do bilhete para cada um. Cria-se assim um vínculo entre Teotônio e a garota, enlaçando o destino e a sorte de ambos.
O encontro dos dois tem um fim súbito quando o Avô chama Alice de volta para sua casa e Teotônio desaparece nas ruas da cidade.
“Daí em diante, cada um parte em uma jornada que irá transformar a vida de ambos, buscando o incerto reencontro.”
http://www.myspace.com/oencantarealejo
terça-feira, 1 de julho de 2008
Projeto Encantos Urbanos: A Margem da Memória - O Encanta Realejo no CCJ
Av. Deputado Emílio Carlos, 3641 - Vila Nova Cachoeirinha, às 15h.
Continuação do Projeto de Pesquisa “Encantos Urbanos: A Margem da Memória”, com a iniciativa do Programa para Valorização de Iniciativas Culturais - VAI.
O Projeto pretende registrar por meio de documentários, a história de bandas que estão atuando na cena paulistana, pretendendo assim, ser agentes para a valorização, reconhecimento e registro de manifestações artísticas alternativas em plena atividade na cidade de São Paulo.
Inicia convidando o grupo musical “Os Severinos” e o grupo “Teatro da Passagem”. Os Severinos apresentará um repertório musical influenciado pelo rock e baião e o Teatro da Passagem encenará o espetáculo Como se formam as ilhas?
http://www.myspace.com/oencantarealejo
A Banda Severinos surgiu em 2000 tendo realizado apresentações junto artistas como MArcelo D2, Natiruts, Planet Hemp, Nação Regueira, Jorge Aragão, Wanessa Camargo, Wanessa Jackson, Negritude Jr, Exaltassamba, Katinguele, Leonardo, FalaMAnsa, Zé Geraldo, Negra Li Art Popular entre outros que vêm se revelando na mídia. A identidade da banda vem da mistura do rock com baião e Hard Core, da referencia de grupos como Titãs com Raul Seixas, Raimundos com Luiz Gonzaga, Charlie Braw com Sepultura e Negra Li com MArcelo D2.
Em 2004 gravou seu primeiro CD "TODA VEZ QUE EU VIAJAVA", devido uma paródia feita em alusão a música "Menino da Porteira" na qual começa-se assim: "Toda vez que eu viaja para a casa da minha prima de longe eu avistava a rua daquela minina".
Depois do primeiro CD, a banda fez releituras de baiões de Luiz Gonzaga e gravou mais 16 músicas autorais.
O titulo do rock dado pela banda é conhecido como ForroCore, devido as quatro paródias inventadas pelos integrantes do grupo: Paulo Cesar (Guitarra e Voz), Japa (Contra-Baixo), Ni (Guitarra) e JR (Bateria).
TEATRO·DA·PASSAGEM
O Teatro da Passagem – Núcleo de Teatro filiado à Cooperativa Paulista de Teatro – nasce através de seus co-fundadores Ronaldo Záphas e Henrique Godoy, com o objetivo de pesquisar, elaborar e sistematizar princípios Técnicos do treinamento de ator e o desenvolvimento e apresentação de experiências cênicas.
O Teatro da Passagem apresenta o espetáculo “Como se Formam as Ilhas?”. Trazendo à cena, histórias de Violência vividas por pessoas da cidade de São Paulo e nossas experiências sentidas neste processo, a partir das sutilezas que as compõem. Histórias que se encontram na falta do cuidado de si e no cuidado do outro, no contrário do afeto, na indiferença. É Pergunta Performance. Teatro Travessia. É um chão de ilha gente soando pelo espaço-vestígio, sua passagem. Descolamentos afetivos. E é grito. É Ato.
Sobre o Projeto - Resumo
Considerando que em nosso modo de vida a violência não é um acontecimento isolado e sua manifestação contínua cria separações entre camadas sociais e na relação sujeito – sujeito, é que achamos pertinente abordar a violência sutil através da pergunta “Como se formam as Ilhas?”, propiciando por meio do teatro um espaço de reflexão e debate.
Esta indagação é fruto de nossas experiências pessoais de habitar uma cidade de grande porte como São Paulo, na qual ocorrem ataques de organizações de tráfico, assassinatos, misérias etc. Assim, surge o desejo de investigar o tema violência, que tanto exerce poder sobre nós - aos olhos de todos, qualquer um pode ser um criminoso em potencial. Porém o que nos intriga é a violência que muitas vezes passa despercebida por não se configurar numa relação de homicídios e roubos, pois geralmente a violência é compreendida sob a forma de crimes, tortura, guerras, massacres, terrorismos e outras práticas que atentam contra a vida.
Em nossa pesquisa cremos que a violência não está somente nestas situações que atravessam a maior parte da população, mas nas vírgulas, nos abismos que as relacionam. Há formas de violências muitas vezes não percebidas como tais, que se encontram nas relações cotidianas, e que denominamos de violência sutil – as relações de poderes verticais, pobreza, desigualdade, discriminação, desemprego, exclusão, miséria, fome, descaso, opressão, abandono, indiferença...
Falamos desta violência tênue e penetrante – somos metaforicamente nós mesmos as guerras, os massacres, a pobreza; e podemos pensar que por nossa indiferença, desligamento, negação, solidão - toda essa força contrária ao afeto – nos tornamos ilhas. Para tanto, questionamos: qual o trajeto, o processo, para a formação das ilhas as quais nos tornamos? Qual é a nossa percepção das formas sutis de violência?
O Encanta Realejo na FLIP
sábado, 17 de maio de 2008
Encantos Urbanos: A Margem da Memória. VAI
No dia 15 de Junho às 15h, no CCJ, inicia seu projeto com a iniciativa do Programa para Valorização de Iniciativas Culturais.
O grupo pretende registrar por meio de documentários a historia de bandas que estão atuando na cena paulistana.
O projeto se inicia convidando músicos como Léo de Abreu e Mestre Brasília.
Antônio Cardoso Andrade, mais conhecido como Mestre Brasília (29 de maio de 1942) é um capoeirista brasileiro. É discípulo de Mestre Canjiquinha que por sua vez aprendeu capoeira com Antônio Raimundo - o legendário Mestre Aberrê. Mestre Brasilia treinou e conviveu também com mestres renomados como Mestre Bimba, Onça, Limão, Silvestre, Suassuna e outros.Brasilia é compositor de diversas músicas entre capoeira, samba, puxada de rede e outros ritmos brasileiros, já escreveu 2 livros sobre sua trajetória e a capoeira e gravou discos que reúnem composições próprias e obras do cancionário de dominio popular brasileiro.É também um dos pioneiros da Capoeira paulista.
Fundou o Grupo Cordão de Ouro com Mestre Suassuna e depois desligou-se criando a Associação de Capoeira São Bento Grande. O capoeirista Antônio Cardoso Andrade, "Mestre Brasília", esta lançando no dia 10 de maio, Rua Cônego Eugênio Leite, 449 (19h00) em São Paulo, o livro "Vivência de um Mestre de Capoeira". Brasília, que é um estudioso e conhecedor da cultura afro-brasileira, fala de tradição, malandragem, música e principalmente de como praticar a capoeira.
Os primeiros capítulos do livro, falam da vida do capoeirista e de como ele conheceu a capoeira e se tornou um mestre. O autor descreve os golpes em seus mínimos detalhes, nos passando uma forte sensação, como se estivéssemos visualizando o jogo em câmera lenta. Em seguida, fala de toda a teoria necessária para desenvolver melhor esse jogo de capoeira e porque não dizer, essa dança.
Mestre Brasília reserva um capítulo inteiro de seu livro para falar de músicas e ladainhas. Ladainha ou hino, é propriamente a música da capoeira. Através dela o capoeirista retrata fatos do seu cotidiano. Fala de política, de capoeiristas famosos, dá conselhos, pede e desafia outros capoeiristas. Algo próximo ao rap na poesia e no discurso. As músicas e ladainhas são fundamentais num jogo de capoeira, ou melhor, é parte do jogo.
"Vivência e Fundamentos de um Mestre de Capoeira" traz várias letras de ladainhas, falando também dos instrumentos usados na roda de capoeira: o Atabaque, o Pandeiro e o Berimbau. Para quem pretende conhecer melhor esse último instrumento, ele traz suas afinações, seus formatos, seus diferentes sons e ainda, descreve como tocá-los.
Léo de Abreu é cantor, compositor e letrista.Paulista, nascido em 8 de setembro de 1983 no bairro da Vila Mariana.Compõe dêsde os 14 anos e hoje tem um repertório que varia entre o regional, a mpb intimista e o rock-brasileiro. Léo se encontra com a nova poesia brasileira na reunião de sua música a elementos plásticos e cênicos. Aos dezessete anos começou a acompanhar como violonista os shows do pai, compositor Chico de Abreu, e dois anos mais tarde passou a abrir os shows com composições próprias. Neto do circense Antônio Balbino Guimarães, do renomado Circo Nerino, Léo de Abreu conserva a espontaneidade e criatividade do circo, que não dispensa nunca o valor da novidade, da surpresa, da emoção e da poesia. É da reunião de signos muito antigos da cultura, que Léo de Abreu parte para fundir-se com a urbanidade contemporânea, numa busca por uma nova forma da canção.
InFluênciAs
Além do sangue do compositor Chico de Abreu, Léo traz traços suaves de compositores como Chico César, Gilberto Gil, Marisa Monte, entre outros, abrangendo temas sócio-culturais brasileiros, através não só da cultura popular, mas criando um elo também com a música erudita, assim como abrindo ponte com as artes plásticas e corporais. Dessa fusão, encontra-se a forte presença do movimento modernista, da literatura infanto-juvenil, do experimentalismo e das vanguardas paulista.
A peça Arena conta Zumbi de Algusto Boal marca consideravelmente seu desenvolvimento. Além da jazzificação moderna que Edu Lobo traz para os ritmos regionais brasileiros, foi possível perceber nela a clareza de que teatro e música podem se encaixar perfeitamente, num só corpo sem distinções. As falas soam quase como uma introdução para as músicas que trazem o enredo com a mesma exigência do texto. Uma prenuncia de que o novo pensar e fazer artístico pode estar ligado e interligado num corpo rico e perfeito.
eXPeRiêNCiAS
Começou sua carreira abrindo os shows de seu pai, Chico de Abreu, no Centro Cultural São Paulo, além de acompanha-lo durante muitos anos como instrumentista.
Gravou uma de suas músicas, em 2000, na 1ª edição da Mostra Secundarista de Música, lançada pelas UMES – União Municipal dos Estudantes Secundaristas. E foi convidado para participar do programa RG, da apresentadora Soninha, na Tv Cultura– Fundação Padre Anchieta, representando a Mostra.
Atuou, em 2001, na peça “O Lampião no Inferno” adaptação e direção de Guilhermino fontes, apresentada no Sesc Pompéia.
Lecionou 2 anos de iniciação musical na Casa de Arte e Cultura Belchior no sertão do Ceará, em Crateús, de 2002 a 2004. Participou na mesma Casa, como programador cultural, com parceria dos institutos educacionais da cidade e da reserva ambiental Associação Caatinga (Serra das Almas).
Estudou violão na ULM – Universidade Livre de Música.
Criação Literária, no Museu Lasar Segall, com a professora Áurea Rampazzo.
AtuALMeNTe lançou-se em carreira solo e está gravando do seu primeiro disco. Realizou neste ano de 2006 vários shows: Espaço Satyrus, Circo no Beco, Espaço Cultural Alberico Rodrigues, entre outros tantos...
quarta-feira, 14 de maio de 2008
O Encanta Realejo no Sarau Cultural de Paraty
Sarau Cultural
Dia: 22 de Maio de 2008
(A partir das 21:00 horas)
local: Oficina da Arte
Rua Noel Rosa - 9
Portal das Artes
Paray / Rio de Janeiro
(atrás da padaria Portal do Pão em frente
À Posada Cicerone)
Apresentação:
Carlos Galdino e o Candieiro Incendiário
O encanta Realejo
Letícia Lener
Flávio Araújo
Traga sua música e/ou poesia e participe também.
Informações: (24) 3371 2170
terça-feira, 29 de abril de 2008
Quem somos?
A concepção do grupo “Encantadeiras” surge em 2004 através do canto de cinco mulheres, sobre efeitos percussivos simples, tendo como mote principal as composições em violão, voz e acordeom de Aline Reis, além de dança e literatura (poesia e contação de estórias) cerne do trabalho de Inayara Samuel. Em 2005 o grupo passou a ser composto somente por Aline Reis e Inayara Samuel, tornando-se a partir de então, um projeto artístico englobando pesquisa musical, dança contemporânea e poesia falada. Atualmente, Encantadeiras tomou um novo corpo, produz sons e ritmos variados, isso devido ao surgimento dos novos integrantes: Talita Del Collado (percussão e voz), Alessandra Vilhena (percussão, voz e flauta transversal), Leonardo Suave ( que além de percussionista e sociólogo, acrescenta ao grupo seu trabalho de pesquisa étnico-musical através do toque de instrumentos confeccionados por ele mesmo).
O grupo “Aline Reis e o Realejo” iniciou-se em dezembro de 2005, tendo como ponto de partida os poemas escritos e musicados por Aline Reis (voz, acordeom e violão) arranjados em seguida coletivamente pela banda em “jam sessions”. Os instrumentistas Lula Fidalgo (guitarra, viola e violão de 7 cordas), Bruno Mestriner (contra-baixo), Teo Garfunkel (bateria) e Yuri Garfunkel (flauta transversal) tocam juntos ou separadamente em bandas de diferentes estilos musicais, e são o ecletismo e o entrosamento adquiridos com esse processos que direcionam a parte instrumental da banda. O Realejo baseia-se em ritmos regionais brasileiros, misturando as influencias de jazz e psicodélia para alcançar um resultado musical que ilustre adequadamente os poemas de Aline.
Além de grupo artístico, O Encanta Realejo, com a ajuda do Programa para Valorização de Iniciativas Culturais, desenvolve o Projeto “Encantos Urbanos: A Margem da Memória”. Que tem como proposta resgatar questões relacionadas à nossa memória, pretendendo assim ser agentes para a valorização, reconhecimento e registro de manifestações artísticas alternativas em plena atividade na cidade de São Paulo.O trabalho de pesquisa surge quando o grupo se depara a realidade de serem um trabalho artístico que se enquadra nos meios alternativos independentes. Como preocupação, surgi à necessidade de fomentar e contribuir para um dialogo maior com a arte contemporânea: “Dêmodé?”. Dêmodé foi um Ensaio publicado na Revista “Não Funciona nº 15” do Coletivo Poesia Maloqueirista, retratando questões sobre arte alternativa contemporânea e sua memória. A publicação causou discussão suficiente para pensar-se em produzir um documentário, que por sinal, foi registrado no Sarau do Binho em novembro de 2007, tendo a primeira exibição no Instituto Authos Pagano em dezembro de 2007.
O grupo tem agenda comprometida de Maio a Dezembro de 2008. Dentre este período, acontecerão apresentações todos os meses com duas bandas diferentes, no qual será registrado em documentário as apresentações e a historia dessas bandas.
Aqui você escuta algumas músicas
http://www.myspace.com/oencantarealejo
sábado, 26 de abril de 2008
O Encanta Realejo na Virada Cultural
quinta-feira, 24 de abril de 2008
É nesta sexta, 25 / 04 no Sat Nights
http://oencantarealejo.multiply.com/
http://oencantarealejo.multiply.com/
domingo, 20 de abril de 2008
TV Cultura
DÉMODÊ?
Procurando muitas vezes se defender de uma distorção midiática, alguns coletivos tentam manter uma comunicação alternativa em contraposição a estes veículos de comunicação de massa. Mas mesmo assim, na maior parte das vezes, eles acabam sendo retratados por esses grandes veículos de comunicação de modo distorcido, capitalizado, sendo transformados em produto. Ou seja, coletivos que nascem de objetivos que não são capitalistas, muitas vezes acabam sendo vendidos como produto pela mídia.
A questão de quem e como vão registrar estes coletivos são outros tipos de preocupações. Assuntos que surgem à margem da indústria cultural viraram alvo da mídia. E o fato dela poder rotulá-los ao seu bel prazer é muito preocupante, pois o que a mídia entende, de fato, esta longe da real descrição de dada manifestação. Os tropicalistas, por exemplo, desdenharam um aspecto publicitário do movimento, sem preconceitos, interiorizam-se em sua produção, estabelecendo assim uma forma especifica de relacionamento com a indústria cultural. Sobre esta versão do nascimento do tropicalismo disse Gil:
Na verdade, eu não tinha nada na cabeça a respeito do tropicalismo. Então a imprensa inaugurou aquilo tudo com o nome de tropicalismo. E agente teve que aceitar, por que tava lá, de certa forma era aquilo mesmo, era coisa que agente não podia negar. Afinal, não era nada que viesse desmentir ou negar a nossa condição de artista, nossa posição, nosso pensamento, não era. Mas agente é posta em certas engrenagens e tem que responder por elas².
Durante décadas esta notável dinâmica histórica do registro foi esquecida e criticada pelas analises e interpretações teóricas. Alguns críticos e cronistas sensíveis a novidade cultural trataram de registrar, colecionar, formar arquivos e interpretações sobre as modernas manifestações populares. José Ramos Tinhorão, já na década de 70, foi um deles, tornando-se um dos mais importantes colecionadores, interpretes e historiadores da música popular brasileira³. Hoje em dia, com o avanço da tecnologia temos acesso a muitos materiais que são úteis na questão do registro: MP3, Mp4, Aipod, celulares sofisticados, todos eles acessíveis, parcelados em 10 vezes sem juros no cartão de crédito. Por mais que a tecnologia disponibilize tais meios, muitas vezes a idéia de registro ainda continua esquecida. É de se esperar que hoje em dia não seja muito diferente, ao contrario, há uma distração, só se registra o que dá R$dinheiro, “zelar patrimônio histórico é caretice”, essa sociedade moderna metida à alternativa pensa só no hoje e fode o amanhã dessa moçada que vem vindo ai.
1. Rotulo como coletivos todas as manifestações artísticas que se articula em grupos.
2. História da Música Popular Brasileira. São Paulo, Abril Cultural, 1971, fasc 30, p.10.
3. Jose Geraldo, op. cit. Orelha do livro: Os sons que vêm da rua, José Ramos Tinhorão.
* Este texto está publicado na Revista Não Funciona 15 dez./2007